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terça-feira, 1 de abril de 2008

Amo

Amo, porque gosto assim de ti
Sofro, pois desta forma amo
Quero-te nua, és meu colibri
Em teu ventre, venho esparramo

Passear no jardim, melhor tocar
Meu corpo se junta ao teu fresco
Olho-te ao longe, vejo-te lá
Amor tão assim! Gigantesco!

Filho será presente divino
Vem sempre em nosso pensamento
Aqui, ali, versos setembrinos

Peço todos dias firmamento
Traga-me criança, minha, dela
O anjo vai sob minha tutela

quarta-feira, 19 de março de 2008

Se o mar é verde tenho seus olhos para me acompanhar

Se a Lua é branca, sua pele é alva e linda (e gostosa de tocar)

Na natureza, seus cabelos enfeitam o semblante de princesa

Nas ruas te imagino e sonho e não mais me vem tristeza

 

Te querer e ter é tão bom que em melhor coisa não creio

Passo por aí e te sinto no coração, me distraio e te leio

Ficar contigo e te beijar é doce, é terno e supremo

Te amo tanto que quando chego perto me perco, tremo


terça-feira, 4 de março de 2008

Areia

Pela areia caminhas
Olha o céu e o mar
Antes não a tinha
Agora só te amar

Desenhamos um rastro
Olhamos para trás
Amo-te, te tirar, aliás
Do famigerado claustro

Entreolhamos-nos
Num carinho sem par
E nos beijamos
Acariciando, é amar

As gaivotas e os atobás
Fazem-nos companhia
A gritar em euforia
Quanto de amor aqui há

Nos olhos verdes, reflexo
E estamos a criar
Um levado, força, plexo
De um romance levar

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

O Passarinho

O passarinho branco estava a me olhar. Parecia querer dizer-me algo. Uma
apreensão tomava conta dele. O carinho passava por aqueles olhos. Saudade e
uma vontade incontida.

Ficamos nos fitando. Um amor. Uma simbologia. Uma transfiguração. Depois de
alguns instantes atônito, percebi quem era aquela ave. De penugens brancas e
jeito saltitante e com uma enorme vontade de viver. Havia principalmente um
querer felicidade. Só podia ser ela, ali em forma de carinho, frágil e
linda. Titubeei e lá foi a passarinha, minutos mais tarde o telefone toca. A
coincidência foi de assustar, a sintonia e a sensibilidade tocam-nos. Amor
profundo, eterno.

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Declaração

Nesse mundo, acredite, não há ninguém que queira mais o seu bem do que eu.
Apesar da minha individualidade não existe uma sombra de egoísmo que possa suplantar a vontade de te ver feliz
E que você não está mais sozinha, nem nunca mais estará, pois estou aqui, ali e acolá, sempre ao seu lado.
Nos momentos mais difíceis ao se deparar com o espelho verá sempre uma estrela. Ela acompanhará seus passos.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

O segundo suspiro

Criado, vivido, morto, fatigado

Na solidão, rondando a noite

Sem esperanças, ali acabado

Longe, a custas de açoite

 

Chegou o segundo Sol

Apagou as angústias, temor

Encobriu a tristeza bemol

De tons e sem sabor

 

Sem peles a tocar

E a quem suspirar

Perdido no quarto

Morto, da vida farto

 

De brisas a romaria

Felicidades nas fazendas

Primeiro de noite, rendas

A se estender ao dia

 

Finda a procura, Fê

Agraciado em colégio

Em galerias do CCBB

Eis o maior sortilégio