apreensão tomava conta dele. O carinho passava por aqueles olhos. Saudade e
uma vontade incontida.
Ficamos nos fitando. Um amor. Uma simbologia. Uma transfiguração. Depois de
alguns instantes atônito, percebi quem era aquela ave. De penugens brancas e
jeito saltitante e com uma enorme vontade de viver. Havia principalmente um
querer felicidade. Só podia ser ela, ali em forma de carinho, frágil e
linda. Titubeei e lá foi a passarinha, minutos mais tarde o telefone toca. A
coincidência foi de assustar, a sintonia e a sensibilidade tocam-nos. Amor
profundo, eterno.
2 comentários:
Salve, amigo!
Bom saber que segues no bom combate das palavras.
Belo texto.
OLÁ TUDO BEM!
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